Lágrimas

Ai, deixa-me chorar
Para suavisar
O que não sei dizer, mas sei sentir

Não prantear um amor que se perdeu
É a nossa alma enganar
É ao próprio coração querer mentir
Rir é quase iludir
É querer forçar o próprio coração a gargalhar
Quando ele está solitário na dor a soluçar de amor

É mais sublime as lágrimas que exprimem as nossas emoções
Amenizando a alma cheia de ilusões
Do que sorrir para esconder a mágoa
Que fazer o olhar não vê não há ninguém feliz

Quero fazer das lágrimas que eu choro estrelas a brilhar
Rosas de cristal, do pranto emocional
Se ela voltar fulgente diadema então lhe ofertarei
Do pranto que chorei

Sim, quem nunca chorou certo nunca amou
Talvez nem alma tenha para sentir
Não me faz inveja este prazer
Eu gosto até de padecer
Chorar é a mágoa em pérolas diluir

Mas quem quiser amar certo há de chorar
Há de sentir morrer o coração
Porque o amor sendo belo é falaz
Como os ais de desfaz em ilusão

Curiosidades sobre a música Lágrimas de Francisco Petrônio

Em quais álbuns a música “Lágrimas” foi lançada por Francisco Petrônio?
Francisco Petrônio lançou a música nos álbums “O Grande Baile da Saudade - Vol. 02” em 1965, “Francisco Petrônio” em 1981 e “Valsas Brasileiras” em 2002.

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