Ô Mamãe, Ô Que Calor
Eu sou um filho de sorte que não nasci pra sofrer
Graças a Deus sou feliz em tudo que vou fazer
Sou cantor e faço festa e uma vida feito esta
Só me dar muito prazer
Quando eu era menino, na roça já trabalhava
Com sete anos de idade, ao meu pai eu ajudava
Ia pra casa depois e ovo com baião de dois
Era o que eu mais gostava
Pai vendeu tudo nos patos, pra simplíssimo ele seguiu
Tive que vir pra São Paulo, terra que faz muito frio
Hoje canto meu forró, posso não ser o melhor
Mas percorro todo Brasil
O meu pai me ensinou, a maneira de progredir
Só se colhe o que se planta, só ganha se competir
Quem sobe pisando os outros, às vezes termina louco
Ou às vezes pode cair
Os meus três irmãos mais velhos, são três cabras guerreiros
O Zé Lopes é prefeito, o Edvaldo é vaqueiro
E o empresário Avelar, também gosta de namorar
Que é um serviço maneiro
A melhor coisa do mundo, foi nascer no piauí
Cantar para multidões, ver a galera sorrir
Prometo nunca parar, pois eu sempre vou cantar
Pra o povo se divertir
Já provei que sou vaqueiro, derrubo boi de verdade
Quando tou com uma mulher, eu amo sem falsidade
Se deus do céu me ajudar, acho que vou me casar
Com uma mulher desta cidade
Agradeço muito a Deus e a São Paulo também
Pois se não fosse São Paulo, eu não seria ninguém
Vou ficando por aqui, mas amo o meu Piauí
São Paulo eu amo e quero bem