Saltimbanco

Silêncio é constante
Sente-se o apodrecer
Saídas de rompante
Ninguém se deixa sofrer
Se ela é minguante
Luminoso anoitecer
Ele torna-se crescente
Por ausência do seu crer

Macabra incerteza
Pela proeza nascer
Na despedida alegre
Tristes ao desconhecer
Ninguém que negue
O que era já de prever
Nenhum sabe mais o que fazer

Levanta os braços e põe-se a andar
Ela não sabe partilhar a dor
Intensidade naquele olhar
Mas já não é intenso o amor

E ele tem o quê
O que ela não vê
Não sabem porquê
Mas

Não tentes
Custa mas não lamentes
Que amantes não vos faltam
E há tanto a viver

Aguenta
Que a vida é sumarenta
Impressiva e ciumenta
Mas tem tanto a beber

Caiam
Fiéis à humildade
Têm um terço da idade
E não sabem quem traz
A luxúria e a paz

Pega nas malas e
Põe-se a arrumar
Ela só alimenta o rancor
Imensidão no seu lacrimejar
Mas já não é imenso o calor

Ele tem o quê
O que ela não vê
Não sabem porquê
Mas

Não tentes
Custa mas não lamentes
Que amantes não vos faltam
E há tanto a viver

Aguenta
Que a vida é sumarenta
Impressiva e ciumenta
Mas tem tanto a beber

Curiosidades sobre a música Saltimbanco de Firgun

Quando a música “Saltimbanco” foi lançada por Firgun?
A música Saltimbanco foi lançada em 2024, no álbum “Borogodó”.

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