O Eterno Fanal
Noite azul, céu sereno
Num barco pequeno
Vou deslizando no mar
E a brancura da lua
Nas águas flutua
Numa beleza sem par
De longe parece
Ouvir-se uma prece
No vento, nas ondas
Na espuma que em véu
Emoldura o caminho
Em que passa o barquinho
Seguindo as estrelas
Que o guiam do céu
Mas em dado momento
Transforma-se o vento
Cessa da lua o clarão
E o mar tão bravio
É um desafio
Ao barco sem direção
Com voz de lamento
Do meu pensamento
Orei ao meu mestre
Com fé sem igual
E voltou a bonança
Vitória se alcança
Olhando pra Cristo
O eterno fanal