A Mala
A mulher que eu arranjei é uma mala
não vale nada, eu não quero mais amá-la!
Eu não sei qual o meu crime
ou se é queima de karma.
Mas eu muito já sofri
nas unhas dessa infeliz,
essa desclassificada.
Essa mulher desgraçada
só me dá raiva e gastura.
É a cruz do meu caminho,
é o que há de mais fino
em matéria de grossura.
Ela é sem compostura,
como se fosse um político.
É ruim que nem topada,
é pior do que pancada
na região dos testículos.
Viver com essa pustema,
só eu mesmo é que agüento.
Pra mim é grande castigo
e o que ela faz comigo
não se faz nem com um jumento.
Ela xinga e me aporrinha,
me irrita, me deixa mudo.
Não sabe que a liberdade
é um pássaro voando
com gaiola e tudo.
Mas eu não penso em vingança
poruqe isso é muito feio.
Mas, porém não existe nada
como um dia atrás do outro
com uma noite no meio.