Dualismo

Iago Barreto

Assimilando o que é certo, associando o que é errado
Inserido labirinto que se perde dentro de mim
Sem pensar, me lanço, e inquieto volto a me questionar
Me perco em meus anseios, satisfaço meus desejos

Meu coração ateia fogo e acende a alma
Eu tenho tempo, tudo bem, tudo está calmo
Em prece oro e agradeço, óh meu Deus por que te desobedeço?
Não é tão simples quanto pensar, é como ficar mudo quando precisa falar

Dois pesos, uma medida, e o que resta da minha vida?
Resquícios de esperança de que um dia vai mudar? Será..?

Me tornei instrumento frágil das minhas circunstâncias
O chão que julgo saber pisar é infalso e pode me derrubar
Na balança o desequilíbrio estável, coração pesado
E o que será? E como será? e o que fazer? e como proceder?
O muro está muito alto e eu preciso descer

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