Propriedade Exclusiva Dela
Eu sempre fui um cara festeiro, se tinha farra, eu já tava lá, tomava todas e só ia embora, quando o sol começava a raiar...
Eu vivia sempre a mil por hora, se convidasse pode crer que eu ia, no arrasta pé pra mim não tinha hora, começava as oito e ia até o outro dia...
Meu apelido era arroz de festa, mais conhecido que nota de um real, eu era um sujeito bem feliz, todo dia era carnaval...
Assim eu era e não tinha enrosco, curtia a vida e sem confusão, mais minha vida começou mudar, quando no peito senti a paixão...
Me apaixonei não teve jeito, foi uma fecha no meu coração, foi o cupido que acertou meu peito, e a minha vida virou confusão...
Ela não deixa eu sair, eu fico em casa feito um az de paus, sou propriedade exclusiva dela, ela já se enfeza seu eu vou no quintal...
Ela não deixa eu curtir, nem jogar truco no bar do maneco, a minha vida virou uma prisão de quatro paredes uma cama e um teto...