Clandestina (Cocaïna Remix) (part. Edmofo et FILV)
J'lui ai dit: Aime-moi
Prends-moi dans tes bras
Je n'ai plus personne
Ne laisse pas ton odeur
Imprégner mes draps si tu m'abandonnes
J'suis pas celle que tu crois
Aucun cabrón ne m'a touché
À part toi, caballero
Non personne ne m'a touché
La cocaïna, la cocaïna a pris ma famille
J'suis une clandestina, une clandestina à Miami
La cocaïna, la cocaïna a pris ma famille
J'suis une clandestina, une clandestina à Miami
Ah, et si tu m'abandonnes
Et si tu m'abandonnes
Et si tu m'abandonnes
Et si tu m'abandonnes
Et t'as bu mes paroles
Quand je t'ai parlé d'eux
T'as vu mes parents, t'as bu mes paroles
Moi et mon frère étions heureux, si tellement heureux
Un jour, le feu a pris nos hommes
Parce que d'autres l'ont décidé
Et pour que des gringos s'tapent dans la came
On sacrifie des destinées
Un jour, le feu a pris nos hommes
Parce que d'autres l'ont décidé
Et pour que des gringos s'tapent dans la came
On sacrifie des destinées
La cocaïna, la cocaïna a pris ma famille
J'suis une clandestina, une clandestina à Miami
La cocaïna, la cocaïna a pris ma famille
J'suis une clandestina, une clandestina à Miami
La cocaïna, la cocaïna a pris ma famille
J'suis une clandestina, une clandestina à Miami
La cocaïna, la cocaïna a pris ma famille
J'suis une clandestina, une clandestina à Miami
A Dor e a Esperança de uma Clandestina: Uma Análise de Clandestina (Cocaïna Remix) de Emma Péters
A música 'Clandestina (Cocaïna Remix)', interpretada por Emma Péters e com a participação de Edmofo e FILV, é uma obra que mergulha nas profundezas da experiência imigrante e nos efeitos devastadores do narcotráfico. A letra, cantada em francês, traz uma narrativa pessoal e emocionante, que reflete a realidade de muitos que são forçados a deixar suas terras natais em busca de uma vida melhor, mas que acabam se deparando com a dura realidade do deslocamento e da marginalização.
A protagonista da canção se apresenta como uma 'clandestina' em Miami, uma imigrante que vive à margem da sociedade. A repetição do termo 'clandestina' ressalta a sensação de invisibilidade e a luta constante para sobreviver em um ambiente estrangeiro. A referência à 'cocaïna' é uma metáfora poderosa que simboliza não apenas a droga em si, mas também o comércio ilegal que muitas vezes está interligado com a migração forçada e a violência. A música sugere que a cocaína, como representante do narcotráfico, 'tomou' a família da narradora, indicando perdas e traumas profundos.
A canção também aborda temas de amor e abandono, com a narradora implorando por afeto e temendo a solidão. A vulnerabilidade expressa nos versos 'Aime-moi / Prends-moi dans tes bras' (Ame-me / Pegue-me em seus braços) contrasta com a dura realidade de sua situação como imigrante ilegal. Emma Péters, com sua voz suave e melódica, consegue transmitir a complexidade das emoções envolvidas, criando uma atmosfera que é ao mesmo tempo íntima e universal. A música é um lembrete pungente das histórias humanas por trás das manchetes sobre imigração e tráfico de drogas, e convida o ouvinte a refletir sobre as lutas e esperanças daqueles que são frequentemente esquecidos ou ignorados pela sociedade.