Mandala Das Esporas (part. Léo Almeida e Carlos Leandro Cachoeira)
Se vivo assim, teatino
Nesta sina, campo afora
É por ter o meu destino
Na mandala das esporas
Nos celestes pirilampos
Tenho o caminho riscado
Se fui nascido no campo
Campeiro sou, seu criado
Trago, enfrenados nas botas
Dois cometas
Vagalumeiam na rota
Gira o sol nestas rosetas
São os luzeiros de escolta dos centauros do planeta
São os luzeiros de escolta dos centauros do planeta
Nesta flor inquieta e linda, margarida de ditames
Rumam os giros da vida, giram os rumos dos homens
Nesta flor inquieta e linda, margarida de ditames
Rumam os giros da vida, giram os rumos dos homens
Nesta flor inquieta e linda, margarida de ditames
Rumam os giros da vida, giram os rumos dos homens
Eu não cambeio de rumo
Me firmo nas pontes-suelas
E, de a cavalo, me aprumo
Guiado pelas estrelas
Se meu caminho é nos bastos
Ninguém rebenta esta ilhapa
Pois, na ciranda dos astros
Está riscado meu mapa
Por isso é que me aguento
De pelo, em qualquer tufão;
Pois trago a rosa-dos-ventos
Prendida junto ao garrão,
Acesa de firmamento, pulsada de coração
Acesa de firmamento, pulsada de coração
Nesta flor inquieta e linda, margarida de ditames
Rumam os giros da vida, giram os rumos dos homens
Nesta flor inquieta e linda, margarida de ditames
Rumam os giros da vida, giram os rumos dos homens
Nesta flor inquieta e linda, margarida de ditames
Rumam os giros da vida, giram os rumos dos homens