Filha do Mato
Eu fugi da cidade grande
E voltei pro sertão
Lá, eu não vivia
A fazenda é o meu lugar, elaiaaa
Aquela esteira na porta de casa
E o velho candieiro
Ilumina a sala, e um café
Pra me esquentar, elaiaaa
Eu subia o velho estradão
Até o coração do meu sertão
Com meu berrante, no final do dia
Tangendo o boi, eooou
Um leve vento, um cheiro de mato
E uma chuva fina no telhado
Sou caipira, essa é minha vida
Esse é meu lugar
Sou caipira, filha do mato
Sou feroz, filha de boiadeiro
Eu abraço o meu sertão inteiro
Sou caipira, jeito de mato
Conheço cada palmo dessa terra
Cresci olhando do alto da serra
O rei do gado