Aquele Adeus
Você que me ensinou o que era amar e não uma simples paixão,
me trouxe de volta ao peito o vago vazio
que me devolve a áspera e fria solidão...
Solidão...
E se hoje eu caiu num pranto quase infantil é porque eu sei que algo de mim partiu
na hora em que tive que ouvir aquele adeus.
Insensata vontade de querer me transportar e mudar
pra um lugar onde eu possa viver sem me preocupar
com o que os outros de mim vão pensar e falar,
se eu apenas queria estar em paz com você.
Você que dizia:
- Bobagem, quero ver você provar!
Agora que te mostro você vem a me negar os seus carinhos
se fechando em sua casa, contenção!
E eu que abri mão do meu lar pra te mostrar o que queria
e que perdi minhas armas por pensar não precisar me defender de você.
E agora estou sangrando,
procurando algum lugar,
que haja um porto inerte aonde eu possa me atracar
pra que ao olhar o meu reflexo eu saiba que ainda estou por lá...