Louca de Amor
A porta dobrou-se ao primeiro baque
Como era costume já de madrugada
E as sombras da Lua e os ventos da noite
Como detetives tomaram-me a casa
Uma voz cansada me gritou, mulher
Mas tão violento que me arrepiou
Próprio da manceba que sofre, mas quer
O amor selvagem que se apoderou
Como era costume, então esperava
Como ele gostava e eu me acostumei
Toda perfumada, sem roupa, sem nada
Como a vez primeira que a ele me dei
Depois atirei-me por cima da cama
Querendo fugir, querendo gritar
Mas ele me agarra, me cospe e me bate
E neste combate prefiro ficar
Como era costume, então esperava
Como ele gostava e eu me acostumei
Toda perfumada, sem roupa, sem nada
Como a vez primeira que a ele me dei
Depois atirei-me por cima da cama
Querendo fugir, querendo gritar
Mas ele me agarra, me cospe e me bate
E neste combate prefiro ficar