Cima
09. Cima (Part. Alien_ypr, Domonte_ypr)
(Refrão)
Cima, cima, cima, cima, cima, cima, cima, cima
Vantagem é fazer grana junto com minha firma
Somos ódio dos ‘’burguês’’, mas crush da tua filha
Cima, cima, cima, cima, cima, cima, cima, cima
Se o favelado ganha, o chefe é quem se espanta
To cortando seu clima atrás de nova grama
(Verso D.raco)
Eles contam vantagens, eu busco notas
No corre das verde pra colher madura
No estúdio internado, fora da sua rota
Seu padrão de vida não é o que me estimula
Pensa que me engana com história de progresso,
Trabalhar feito escravo pela cobertura
To suando no processo, 92 lotado
Na abolição quase me pega o ‘’vei’’ do importado
(Verso Alien)
Nós tira leite de pedra, correndo, cê só espera
Pergunta se eu sou ateu, baby, eu sou fruto da terra
Fodo com a vida meus versos quimera
Faço com a boca o que cê não espera
Vê o sujeito e já quer falar merda
Bota pra fora tudo que cê pensa
Não brotar nas zarea, aqui cês são comédia
E esse papo torto vai gerar tragédia
Postura medíocre de quem ta na média
Eu que traço minha própria meta
Eu sempre alcanço, depois dobro ela
Pensa que é o brinca, tamo trabalhando
Com os verso que trinca, nós segura o tombo
Sustenta a casa, provem um conforto
Pão de cada dia com trabalho autônomo
Cada dia mais dedicação, fazer um qualquer, ajudar o irmão
Ando pelo certo, sigo nessa fé, tamo inabalável só na contenção
(Verso Domonte)
Fortal ta cabuloso, tenebroso
Atividade não para, passa nada, B.O. até o pescoço
Pega na pista verme de balaclava
Vidro levantado, atentado nuns e outros
É pé no chão, peito aberto
Verbo solto, corpo leve
A real difere, com ferro fere, confere
Invista um bom lugar
Longe dos bico, das bruta nervosa
Onde os pivete possa sonhar!
Né cheiro de rosa, preto incomoda
E eu não to nem vendo, regressa a história
Vira e volta, na mente maldade
Nos olhos a revolta
Quem tem telhado de vidro, sabe do risco
É zona de conflito se moscar ta perdido, ra ta ta , ra ta ta
Na encruzilhada, estado falido
Exige dos menino, esboço da cena, boicote do hino
Deflagrando um saber empírico, no pico da carcaça
Todo dia é tudo ou nada, ligeiro nas ruas
Com as puta de viatura e a ideia forjada, ra ta ta, ra ta ta
(Cripto...)