Mestres Ficam Cegos, Surdos São Os Servos
1880, O pais imperial vivia em compasso de esfera
O idoso imperador ansiava pela aposentadoria
O fim de uma era!
Preparava a filha para sucede-lo (No trono!)
Os negros carregavam a economia! (No tronco!)
O ultimo rei na América do sul
O ultimo a extinguir o trafico negreiro!
O velho ilustrado e demente
A miséria campeava pelo interior
Nada correspondia a realidade
Culpem a senilidade
Os imperadores do palácio (De Cristal!)
Construído na cidade próxima (A Capital!)
O clima das montanhas, nada tropical
Na base da sociedade os militares conspiravam!
Derrubar o sistema e o governo e sabotar!
E sabotar, sabotar!
Lalalalalala!
Mestres ficam cegos, surdos são os servos
Mestres ficam cegos, surdos são os servos
Convoquei-os tolos
E os sábios da antiguidade
Convoquei-os tolos
E os sábios da antiguidade
Mestres ficam cegos, surdos são os servos
Mestres ficam cegos, surdos são os servos
Convoquem os tolos
E os sábios da antiguidade
Convoquem os tolos
E os sábios da antiguidade
Instigados pela inveja
Vontade de ser o que nunca serão
Militares nunca respeitaram o Rei
Assim como os civis nunca respeitarão
Derrubar o sistema e o governo!