A Banca do Distinto
Não fala com pobre
Não dá mão a preto
Não carrega embrulho
Pra que tanta pose, doutor?
Pra que esse orgulho?
A bruxa, que é cega
Esbarra na gente
E a vida estanca
O enfarto lhe pega, doutor
E acaba essa banca
A vaidade é assim, põe o bobo no alto
E retira a escada
Mas fica por perto
Esperando sentada
Mais cedo ou mais tarde
Ele acaba no chão
Mais alto o coqueiro
Maior é o tombo do coco, afinal
Todo mundo é igual
Quando o tombo termina
Com terra por cima
E na horizontal