San Bado

Diogo Oliveira Barros

Sem medo
A gente reza pra não se perder
E esse caminho longo nos cansou
Tanta demora pra depois sofrer

Tudo acontece do jeito que a gente pede
E no peito, saudade que incomoda é foda, mesmo assim eu respeito
Um beijo de despedida, indicando a saída
Como na queda, no final de tudo, vai sobrar a ferida
Você me falou que tudo passou e a gente parou no tempo
E o mundo ainda não acordou
Segue a corrente da vida
Como num barco furado navegando sem rumo em plena avenida

Eu lembro tanto da gente e nunca tive a chance
Eu sei to contra a corrente e você fora de alcance
Guardo tudo na mente e queimo todo o restante
Deixando o amor crescente estagnado no pensamento
Que há muito tempo trouxe você pra mim
E o vento sopra levando o barco até o fim
E a nossa vida prossegue de modo a nos juntar
No fim da festa, eu sei, você vai ser meu par
De novo
Mais uma vez

E hoje vivendo a espera do tempo voltar
Somente na primavera e na beira do mar
Talvez eu cante à capela, pr'ela
Que coisa mais bela
Velas na nossa mesa de jantar
E o bom da vida é não se preocupar
Os passos dados são falsos dados no jogo de azar
A sorte está do meu lado, sem essa de me zicar
Nós dois nascemos ligados com rabo virado pra lua
Eu não faço média pra te ganhar
Meu coração de pedra te espera
Meu bem não desfaça a Quimera
Eu te peço na vera, vem!
Já cansei dessa espera
Já soprei todas as velas
Sigo no mundo sem você mas tudo bem

Sem medo
A gente reza pra não se perder
E esse caminho longo nos cansou
Tanta demora pra depois sofrer

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