Cachoeira
Deise Jacinto
Escorre a vida pela retina
Ainda me lembro daquela menina solta
Esquece o tempo na brincadeira
Perdoa fácil quem lhe chateia
E volta pra ciranda
Um mundo tão grande
Mas cabe na sua varanda
Deixa chover, deixa molhar
Na tua graça vou me afogar
E me secar de mim
Agua da vida quero jorrar
No teu amor vou me embriagar
E me secar no fim
Não é banho de mangueira, é cachoeira
