Certas Horas

Deau

[Letra de "Certas Horas"]

[Refrão]
Vês a continência dos tropas
O respeito, é consequência das obras
Aqui
Viram tudo, cuidado quando olhas
Não imaginas o custo…
(Nah, nah, nah)

Vês a continência dos tropas
O respeito, é consequência das obras
Aqui
Viram tudo, cuidado quando olhas
Não imaginas o custo
Para deixar de saber o culto a certas horas
Comigo...

Vês a continência dos tropas
O respeito, é consequência das obras
Aqui
Viram tudo, cuidado quando olhas
Não imaginas o custo
Para deixar de saber o culto a certas horas

[Verso 1]
Não me critiques se eu passo por ti
Aceno e não paro
Não estou rico nem convencido
Sou o mesmo só com mais trabalho
É normal que não estejas a par
Não perguntas, eu não falo
Avisa-me quando o microfone 'tiver ligado
Conheço a fome do lobo
O apetite não é novo
Por isso o número de ovelhas
Aumenta quando me deito
Pessoas com outro nome
Não me devem nenhum favor
Mas ainda hoje guardam o meu rebanho
Como o Caeiro
Atrás da vida sem passos de caranguejo
Que se foda a cinza, que caia o “dreijo”
Sem pontas soltas que nos prendam aos meios
A pôr a pele que já teve cheiro a munha
A esfolar em janeiro
Agora se não ficar acordado direito
Eu não suspeito, dou um jeito
E é para o lado que durmo melhor
Todos à procura da saída
Antes de ter entradas
Não vês cá caras trancadas
Todos têm a chave da porta

[Refrão]
Vês a continência dos tropas
O respeito, é consequência das obras
Aqui
Viram tudo, cuidado quando olhas
Não imaginas o custo
Para deixar de saber o culto a certas horas
Comigo...

Vês a continência dos tropas
O respeito, é consequência das obras
Aqui
Viram tudo, cuidado quando olhas
Não imaginas o custo
Para deixar de saber o culto a certas horas

[Verso 2]
A quem o sistema deixou inerme
Quando o coração bate
A sístole é enorme
O que assisto na vida não é inédito
Eu nunca vi isto com outros olhos
Quem os viu e quem os vê
Agora tem miopia
Quer chegar mais perto
Para ter uma visão definida
Para sogros com uma conduta paternalista
A tropa tinha os requisitos
P'a estar longe da vista da filha
Agora a mesa tem a comida favorita
Não se discute a ver a bola
E nem se torce pela mesma equipa
Não perguntam de onde vem
Nem tiram medidas
A crise não volta a fazer emagrecer
E a trazer estrias
Muitos atalhos para que eu perca o meu rumo
Mas conheço o mal dos detalhes
Para que nenhuma parca me arrume
Mortalhas para enrolar a fome
E pôr uma pedra no assunto
Passa cartão a quem não entende o produto
Não desperdices o fumo
Subir na vida e no fim
Meter a dos meus igual à minha
Isso para mim é que é poesia
Eu só te dou uma garantia:
Fazer tudo o que me inspire
Para escrever essa rima
BAMBORA!

[Refrão]
Vês a continência dos tropas
O respeito, é consequência das obras
Aqui
Viram tudo, cuidado quando olhas
Não imaginas o custo
Para deixar de saber o culto a certas horas
Comigo...

Vês a continência dos tropas
O respeito, é consequência das obras
Aqui
Viram tudo, cuidado quando olhas
Não imaginas o custo
Para deixar de saber o culto a certas horas

[Hook]
Tenho para onde ir e com quem me espere
O que lá sentir não tem mistério
Dou o outro lado da cara e não desespero
A coroa nunca fez falta a esta moeda

Tenho para onde ir e com quem me espere
O que lá sentir não tem mistério
Dou o outro lado da cara e não desespero
A coroa nunca fez falta a esta moeda

[Refrão]
Vês a continência dos tropas
O respeito, é consequência das obras
Aqui
Viram tudo, cuidado quando olhas
Não imaginas o custo
Para deixar de saber o culto a certas horas
Comigo...

Vês a continência dos tropas
O respeito, é consequência das obras
Aqui
Viram tudo, cuidado quando olhas
Não imaginas o custo
Para deixar de saber o culto a certas horas

Curiosidades sobre a música Certas Horas de Deau

Quando a música “Certas Horas” foi lançada por Deau?
A música Certas Horas foi lançada em 2021, no álbum “Cabeça a Prémio”.

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