Canarinho Prisioneiro [Ao Vivo]

Julio Candido Gomes

Letra Tradução

Sou aquele canarinho
Que cantou em seu terreiro
Em frente sua janela
Eu cantava o dia inteiro

Depois fui pruma gaiola
E me fizeram prisioneiro
Me levaram pra cidade
Me trocaram por dinheiro

No porão daquele prédio
Era onde eu morava
Me insultavam pra cantar
Mas de tristeza eu não cantava

Naquele viver de preso
Muitas vezes imaginava
Se eu arrombasse essa gaiola
Pro meu sertão eu voltava

Um dia, de tardezinha
Veio a filha do patrão
Me viu naquela tristeza
E comoveu seu coração

Abriu a porta da grade
Me tirando da prisão
Vá-se embora, canarinho
Vá cantar no seu sertão

Hoje estou aqui de volta
Desde as altas madrugadas
Anunciando o entardecer
E o romper da alvorada

Sobrevoando a floresta
E alegrando a minha amada
Bem feliz por ter voltado
Pra minha velha morada

Sou aquele canarinho
I am that little canary
Que cantou em seu terreiro
That sang in your yard
Em frente sua janela
In front of your window
Eu cantava o dia inteiro
I sang all day long
Depois fui pruma gaiola
Then I was taken to a cage
E me fizeram prisioneiro
And they made me a prisoner
Me levaram pra cidade
They took me to the city
Me trocaram por dinheiro
They traded me for money
No porão daquele prédio
In the basement of that building
Era onde eu morava
Was where I lived
Me insultavam pra cantar
They insulted me to sing
Mas de tristeza eu não cantava
But out of sadness, I didn't sing
Naquele viver de preso
In that life of imprisonment
Muitas vezes imaginava
Many times I imagined
Se eu arrombasse essa gaiola
If I could break this cage
Pro meu sertão eu voltava
I would return to my backlands
Um dia, de tardezinha
One day, in the late afternoon
Veio a filha do patrão
The boss's daughter came
Me viu naquela tristeza
She saw me in that sadness
E comoveu seu coração
And it moved her heart
Abriu a porta da grade
She opened the cage door
Me tirando da prisão
Taking me out of prison
Vá-se embora, canarinho
Go away, little canary
Vá cantar no seu sertão
Go sing in your backlands
Hoje estou aqui de volta
Today I am back here
Desde as altas madrugadas
Since the early mornings
Anunciando o entardecer
Announcing the evening
E o romper da alvorada
And the break of dawn
Sobrevoando a floresta
Flying over the forest
E alegrando a minha amada
And cheering up my beloved
Bem feliz por ter voltado
Very happy to have returned
Pra minha velha morada
To my old home
Sou aquele canarinho
Soy aquel canario
Que cantou em seu terreiro
Que cantó en su patio
Em frente sua janela
Frente a su ventana
Eu cantava o dia inteiro
Cantaba todo el día
Depois fui pruma gaiola
Luego fui a una jaula
E me fizeram prisioneiro
Y me hicieron prisionero
Me levaram pra cidade
Me llevaron a la ciudad
Me trocaram por dinheiro
Me cambiaron por dinero
No porão daquele prédio
En el sótano de ese edificio
Era onde eu morava
Era donde vivía
Me insultavam pra cantar
Me insultaban para cantar
Mas de tristeza eu não cantava
Pero de tristeza no cantaba
Naquele viver de preso
En esa vida de prisionero
Muitas vezes imaginava
Muchas veces imaginaba
Se eu arrombasse essa gaiola
Si rompiera esta jaula
Pro meu sertão eu voltava
A mi sertón volvería
Um dia, de tardezinha
Un día, al atardecer
Veio a filha do patrão
Vino la hija del patrón
Me viu naquela tristeza
Me vio en esa tristeza
E comoveu seu coração
Y conmovió su corazón
Abriu a porta da grade
Abrió la puerta de la jaula
Me tirando da prisão
Sacándome de la prisión
Vá-se embora, canarinho
Vete, canario
Vá cantar no seu sertão
Ve a cantar a tu sertón
Hoje estou aqui de volta
Hoy estoy aquí de vuelta
Desde as altas madrugadas
Desde las altas madrugadas
Anunciando o entardecer
Anunciando el atardecer
E o romper da alvorada
Y el amanecer
Sobrevoando a floresta
Sobrevolando el bosque
E alegrando a minha amada
Y alegrando a mi amada
Bem feliz por ter voltado
Muy feliz por haber vuelto
Pra minha velha morada
A mi viejo hogar
Sou aquele canarinho
Je suis ce petit canari
Que cantou em seu terreiro
Qui a chanté dans votre cour
Em frente sua janela
Devant votre fenêtre
Eu cantava o dia inteiro
Je chantais toute la journée
Depois fui pruma gaiola
Ensuite, je suis allé dans une cage
E me fizeram prisioneiro
Et ils m'ont fait prisonnier
Me levaram pra cidade
Ils m'ont emmené en ville
Me trocaram por dinheiro
Ils m'ont échangé pour de l'argent
No porão daquele prédio
Dans le sous-sol de ce bâtiment
Era onde eu morava
C'est là que je vivais
Me insultavam pra cantar
Ils m'insultaient pour chanter
Mas de tristeza eu não cantava
Mais de tristesse, je ne chantais pas
Naquele viver de preso
Dans cette vie de prisonnier
Muitas vezes imaginava
Souvent, j'imaginais
Se eu arrombasse essa gaiola
Si je brisais cette cage
Pro meu sertão eu voltava
Je retournerais dans mon sertão
Um dia, de tardezinha
Un jour, en fin d'après-midi
Veio a filha do patrão
La fille du patron est venue
Me viu naquela tristeza
Elle m'a vu dans cette tristesse
E comoveu seu coração
Et cela a ému son cœur
Abriu a porta da grade
Elle a ouvert la porte de la cage
Me tirando da prisão
Me libérant de la prison
Vá-se embora, canarinho
Va-t'en, petit canari
Vá cantar no seu sertão
Va chanter dans ton sertão
Hoje estou aqui de volta
Aujourd'hui, je suis de retour ici
Desde as altas madrugadas
Depuis les premières heures de la matinée
Anunciando o entardecer
Annonçant le crépuscule
E o romper da alvorada
Et le lever de l'aube
Sobrevoando a floresta
Survole la forêt
E alegrando a minha amada
Et réjouissant ma bien-aimée
Bem feliz por ter voltado
Très heureux d'être revenu
Pra minha velha morada
Dans ma vieille demeure
Sou aquele canarinho
Ich bin jener Kanarienvogel
Que cantou em seu terreiro
Der in deinem Hof gesungen hat
Em frente sua janela
Vor deinem Fenster
Eu cantava o dia inteiro
Ich sang den ganzen Tag
Depois fui pruma gaiola
Dann wurde ich in einen Käfig gebracht
E me fizeram prisioneiro
Und sie machten mich zum Gefangenen
Me levaram pra cidade
Sie brachten mich in die Stadt
Me trocaram por dinheiro
Sie tauschten mich gegen Geld
No porão daquele prédio
Im Keller dieses Gebäudes
Era onde eu morava
War der Ort, an dem ich lebte
Me insultavam pra cantar
Sie beleidigten mich, um zu singen
Mas de tristeza eu não cantava
Aber aus Traurigkeit sang ich nicht
Naquele viver de preso
In diesem Gefängnisleben
Muitas vezes imaginava
Oft stellte ich mir vor
Se eu arrombasse essa gaiola
Wenn ich diesen Käfig aufbrechen könnte
Pro meu sertão eu voltava
Ich würde in meine Heimat zurückkehren
Um dia, de tardezinha
Eines Tages, am späten Nachmittag
Veio a filha do patrão
Kam die Tochter des Chefs
Me viu naquela tristeza
Sie sah mich in dieser Traurigkeit
E comoveu seu coração
Und es rührte ihr Herz
Abriu a porta da grade
Sie öffnete die Käfigtür
Me tirando da prisão
Und befreite mich aus dem Gefängnis
Vá-se embora, canarinho
Geh weg, kleiner Kanarienvogel
Vá cantar no seu sertão
Geh in deine Heimat singen
Hoje estou aqui de volta
Heute bin ich zurück
Desde as altas madrugadas
Seit den frühen Morgenstunden
Anunciando o entardecer
Den Sonnenuntergang ankündigend
E o romper da alvorada
Und den Beginn der Morgendämmerung
Sobrevoando a floresta
Über dem Wald fliegend
E alegrando a minha amada
Und meine Geliebte erfreuend
Bem feliz por ter voltado
Sehr glücklich, zurückgekehrt zu sein
Pra minha velha morada
Zu meinem alten Zuhause
Sou aquele canarinho
Sono quel canarino
Que cantou em seu terreiro
Che cantava nel tuo cortile
Em frente sua janela
Davanti alla tua finestra
Eu cantava o dia inteiro
Cantavo tutto il giorno
Depois fui pruma gaiola
Poi sono finito in una gabbia
E me fizeram prisioneiro
E mi hanno reso prigioniero
Me levaram pra cidade
Mi hanno portato in città
Me trocaram por dinheiro
Mi hanno scambiato per soldi
No porão daquele prédio
Nel seminterrato di quel palazzo
Era onde eu morava
Era dove vivevo
Me insultavam pra cantar
Mi insultavano per cantare
Mas de tristeza eu não cantava
Ma di tristezza non cantavo
Naquele viver de preso
In quella vita da prigioniero
Muitas vezes imaginava
Molte volte immaginavo
Se eu arrombasse essa gaiola
Se avessi sfondato quella gabbia
Pro meu sertão eu voltava
Al mio sertão sarei tornato
Um dia, de tardezinha
Un giorno, nel tardo pomeriggio
Veio a filha do patrão
È venuta la figlia del padrone
Me viu naquela tristeza
Mi ha visto in quella tristezza
E comoveu seu coração
E ha commosso il suo cuore
Abriu a porta da grade
Ha aperto la porta della gabbia
Me tirando da prisão
Liberandomi dalla prigione
Vá-se embora, canarinho
Vattene, canarino
Vá cantar no seu sertão
Vai a cantare nel tuo sertão
Hoje estou aqui de volta
Oggi sono tornato qui
Desde as altas madrugadas
Dalle prime ore dell'alba
Anunciando o entardecer
Annunciando il tramonto
E o romper da alvorada
E l'arrivo dell'alba
Sobrevoando a floresta
Sorvolando la foresta
E alegrando a minha amada
E rendendo felice la mia amata
Bem feliz por ter voltado
Molto felice di essere tornato
Pra minha velha morada
Alla mia vecchia dimora

Curiosidades sobre a música Canarinho Prisioneiro [Ao Vivo] de Chico Rey & Paraná

De quem é a composição da música “Canarinho Prisioneiro [Ao Vivo]” de Chico Rey & Paraná?
A música “Canarinho Prisioneiro [Ao Vivo]” de Chico Rey & Paraná foi composta por Julio Candido Gomes.

Músicas mais populares de Chico Rey & Paraná

Outros artistas de Sertanejo