A Mão de Jeová
Não há quem possa escapar, de quem tem todo poder
De quem no momento tudo faz acontecer
Ele foi quem fez o sol, o universo, a amplidão
As estrelas foram feitas pela sua mão
Ele colocou limites, até onde vem o mar
Daquele lugar não passa, permanece lá
Suas ondas emboladas, batem e voltam dali
Para obedecer aquele que lhe fez surgir
Não há quem consiga Dele se livrar
Seus olhos estão, em todo lugar
A Ele todos os joelhos têm que se dobrar
Nem a Terra pode a Ele suportar
Derrete, balança, muda de lugar
Não há quem possa resistir a mão de Jeová
A Ele não se suborna, não respeita posição
Não se compra com dinheiro por uma razão
Ele é o dono da prata, dono do ouro também
Ninguém pode sequestrá-lo, não teme a ninguém
O seu trono é muito alto, ninguém pode subir lá
Há alguém que quis tomá-lo, já desceu de lá
E jamais terá remédio, para sua transgressão
Ai de quem ofende a Deus e cai em sua mão
A Soberania Divina em A Mão de Jeová de Chagas Sobrinho
A música A Mão de Jeová, interpretada pelo cantor Chagas Sobrinho, é uma expressão de fé e reverência à onipotência divina, característica marcante na música gospel. A letra da canção destaca a grandeza e o poder de Deus, que é descrito como o criador do universo e de tudo que nele existe. Através de imagens poderosas, como a criação do sol e a definição dos limites do mar, a música busca inspirar nos ouvintes um sentimento de admiração e respeito pela autoridade suprema de Deus.
No decorrer da canção, o artista enfatiza a onipresença de Deus, afirmando que não há como escapar de Seus olhos, que estão em todo lugar. A ideia de que todos devem se dobrar perante a Sua vontade reforça a mensagem de submissão e humildade diante da divindade. A música também aborda a imutabilidade de Deus, que não é influenciado por bens materiais ou status social, destacando Sua justiça e imparcialidade.
Chagas Sobrinho, conhecido por suas canções que tocam o coração dos fiéis, utiliza a música para transmitir uma advertência aos que desafiam a autoridade divina. A referência à queda de um ser que tentou tomar o trono de Deus alude à história bíblica de Lúcifer, reforçando a ideia de que a transgressão contra o poder de Deus é um ato fútil e com consequências eternas. A canção, portanto, serve como um lembrete da soberania de Deus e um chamado ao arrependimento e à devoção sincera.