Luz
Não há um dia em que eu não veja
O tempo acenar pra mim como se fosse tchau
Sutileza atemporal
A gente nasce, a gente cresce
A gente muda e se esquece
Que a cada hora um pouco de você ficou pra trás
Quanto tempo faz?
Mas amanhã é mais um dia a ter de novo
Toda esperança que eu fingi não mais estar em mim
Abro a janela que é pra ver, o Sol aparecer
Intenso e tão real
Me cerco de luz
Nos somos programados para obedecer
Imposição do tempo, é matar ou morrer
E assim termina mais um dia pra se esquecer
A gente finge que vive, o mundo finge que vê
E as luzes da cidade já começam a cair
E eu teimo em voltar aqui
Já não sei mais, agora tanto faz
Ainda há tempo de sobreviver
A gente nasce, a gente cresce
A gente muda e se esquece
Que a cada hora um pouco de você ficou pra trás
Quanto tempo faz?
Mas amanhã é mais um dia a ter de novo
Toda esperança que eu fingi não mais estar em mim
Abro a janela que é pra ver, o Sol aparecer
Intenso e tão real
Me cerco de luz