Rosemary (A Carne é Fraca)
Ela e o seu sorriso branco e o seu halo de verão
Uma deusa coroada chegando, presentinho na mão
Ele sabia que ela era dele, mas, ele dela, não
Confessar isso fere a carne, a boca amarga
Ele tinha um segredinho escondido, um detalhe, outra paixão
Ela escutou dizer, mas não deu ouvidos, era só recitação
Estendeu-lhe a mão com um pacotinho, ele escondeu a frustração
De não poder, alí, a angustia matar
Só disse
Uh, uh, uh, Rosemary
Uh, uh, uh, Rosemary
Uh, uh, uh, Rosemary
Rosemary, a carne é fraca
Desejava muito acabar com aquilo, mas alí seria em vão
Pois ainda havia muito carinho, fôra dela o seu coração
Até o dia em que um amigo, inibido, veio e lhe apertou a mão
Sussurrando em seu ouvido aquela frase
Disse
Uh, uh, uh, Rosemary
Uh, uh, uh, Rosemary
Uh, uh, uh, Rosemary
Rosemary, a carne é fraca!
Uh, uh, uh, Rosemary
Uh, uh, uh Rosemary
Ela ouviu: Uh, uh, uh, Rosemary, a carne é fraca