Não és tu
Era assim, tinha esse olhar
A mesma graça, o mesmo ar
Corava da mesma cor
Aquela visão que eu vi
Quando eu sonhava de amor
Quando em sonhos me perdi
Aquela visão que eu vi
Quando eu sonhava de amor
Quando em sonhos me perdi
Toda assim; o porte altivo
O semblante pensativo
E uma suave tristeza
Que por toda ela descia
Como um véu que lhe envolvia
Que lhe adoçava a beleza
Como um véu que lhe envolvia
Que por toda ela descia
Que lhe adoçava a beleza
Era assim; o seu falar
Ingénuo e quase vulgar
Tinha o poder da razão
Que penetra, não seduz
Não era fogo, era luz
Que mandava ao coração
Que penetra, não seduz
Não era fogo, era luz
Que mandava ao coração
Mas não és tu ai ... não és
Toda a ilusão se desfez
Não és aquela que eu vi
Não és a mesma visão
Que essa tinha coração
Tinha, que bem lho senti
Não és a mesma visão
Que essa tinha coração
Tinha, que bem lho senti