Há Sempre um Fardo

Tomás Wallenstein

[Verso 1]
Na manhã, na madrugada
Pela tarde e quando o dia acaba
No refúgio da manada
E até quando a situação me aldraba
Mesmo em dia de recreio
Na alegria de um passeio
Nem sequer cheguei a meio
E há sempre um fardo que se aninha no meu peito

[Verso 2]
Levo esta carga p'ra casa
E transformo-a numa companheira
Alapada nunca baza
Nem quando eu ’tou dentro da banheira
Até quando eu 'tou sozinho
Atirado a um cantinho
Na Vagueira ou lá no Minho
Hoje em dia eu adivinho

[Refrão]
Vai dar asneira, vais ver
Tenho os meus nervos mesmo à flor da pele
E p'ra tentar deixar de os ter
Fico a ver a família a crescer
Enquanto aprendo a conversar com a dor
P’ra nunca nunca mais a ver

[Verso 3]
Finalmente é bom saber
Que existe a razão p'ra ter tanta ansiedade
Onde custa mais mexer
É na tradição que me deu Alvalade
Cada vez é mais distante
Numa dúvida constante
A chagar-me a tarde inteira
E a acabar em choradeira

[Refrão]
Vai dar asneira, vais ver
Tenho os meus nervos mesmo à flor da pele
E p'ra tentar deixar de os ter
Fico a ver a família a crescer
Enquanto aprendo a conversar com a dor
P'ra nunca nunca mais a ver
Vai dar asneira, vais ver
Tenho os meus nervos a estragar-me a pele
E p'ra tentar deixar de os ter
Fico a ver a família a crescer
Enquanto aprendo a conversar com a dor
P'ra nunca nunca mais a ver

Curiosidades sobre a música Há Sempre um Fardo de Capitão Fausto

Quando a música “Há Sempre um Fardo” foi lançada por Capitão Fausto?
A música Há Sempre um Fardo foi lançada em 2024, no álbum “Subida Infinita”.
De quem é a composição da música “Há Sempre um Fardo” de Capitão Fausto?
A música “Há Sempre um Fardo” de Capitão Fausto foi composta por Tomás Wallenstein.

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