Guerreiros Caiapós
No sertão de Mato Grosso chegou um ladrão de terra
Dizendo minha ambição por dinheiro não encerra
O seu bando de capangas tem até armas de guerra
Na hora de um assalto parece fogo na serra
Avença e ninguém segura e quando atira não erra.
Deixando rastro de sangue seu caminho prosseguia
Terra boa e cultivada era o que ele queria;
Quem não quisesse morrer só com a roupa saia
E as terra que roubava por preço baixo vendia
E matava comprador quando o sinal recebia.
Numa noite sem luar no morro alto subiu
Raio de luz de candeia na baixada ele viu
Pensando ser retirante seu bando ele reuniu
Mas quando foi atacando numa armadilha caiu
Um descarga de flecha no contra-ataque partiu
Do seu bando d capangas não ficou sobreviventes
Ele teve a mesma sorte, mas foi morto lentamente
Ali não era morada de um sitiante inocente
Era uma aldeia de índio todos guerreiro valente
Da tribo dos caiapós onde vive a minha gente.