Jurema
Um grão de areia ver o mundo
Na flôr silvestre, a celetes amplidão
Segura o infinito em tuas mãos
E a integridade do segundo
A mimosa é sagrada
Sua raiz é secular
É acácia encantada
Do povo tupinambá
E trovejou no céu lá da jurema
E trovejou no céu do juremar
Quer saber meu nome
Vai no pé da juremeira
Pisa na rama das onças
Me chamo tupinambá rei
E trovejou no céu lá da jurema
E trovejou no céu do juremar