P90
38 é meu chará, P90 é minha amiga
Tenta com a .30, você vai voltar sem vida
Uzi AK47, Colete a prova de bala
Destravando a automática, SIG Sauer 5 bala
Fodendo essa vagabunda
Xerequinha de trem bala
Minha facção anda armada
FN na rajada
Ela gosta de luneto
Do pente cheio de bala
Nego eu vou falar pra tu
Esse que é o rap das arma
Ritmo é brasileiro, mas meu porte é estrangeiro
Nego eu vou falar pra tu essa pistola não é brinquedo
380 na mochila, no teu grelo eu dei mordida
Ela quer fuder com o trem, ela gosta dos trafica
Tenho relacionamento sério com a SIG
Única vadia que eu converso é a Siri
No porte estrangeiro traficando igual um BD
Essa é o real plug essa merda é BGK
38 é meu chará, P90 é minha amiga
Tenta com a .30, você vai voltar sem vida
Uzi AK47, Colete a prova de bala
Destravando a automática, SIG Sauer 5 bala
Fodendo essa vagabunda
Xerequinha de trem bala
Minha facção anda armada
FN na rajada
Ela gosta de luneto
Do pente cheio de bala
Nego eu vou falar pra tu
Esse que é o rap das arma
Ritmo é brasileiro, mas meu porte é estrangeiro
Nego eu vou falar pra tu essa pistola não é brinquedo
380 na mochila, no teu grelo eu dei mordida
Ela quer fuder com o trem, ela gosta dos trafica
A Cultura do Rap e a Glorificação das Armas em P90 de Brocasito
A música P90, interpretada pelo artista Brocasito, mergulha no universo do rap nacional, trazendo à tona a temática da violência e do crime organizado, elementos frequentemente explorados nesse gênero musical. A letra é uma ostentação de armas e poder, onde o cantor se alia a diversos tipos de armamentos, como se fossem companheiros de vida, e descreve um estilo de vida perigoso e à margem da lei.
A repetição de nomes de armas de fogo, como '38', P90, 'Uzi', 'AK47', e 'SIG Sauer', não apenas serve para enfatizar a familiaridade do narrador com esses instrumentos, mas também para construir uma imagem de força e invencibilidade. A associação de armas com mulheres, como na linha 'Fodendo essa vagabunda', sugere uma visão objetificada e talvez uma metáfora para a conquista ou domínio. A música também faz referência à cultura do tráfico ('ela gosta dos trafica'), indicando uma realidade onde o poder e o respeito são medidos pela capacidade de intimidar e pela posse de armamento pesado.
É importante notar que, enquanto a música pode ser interpretada como uma representação artística de uma realidade social específica, ela também pode ser vista como problemática por glorificar a violência e o crime. O rap, como expressão cultural, muitas vezes reflete as experiências e o contexto social dos artistas, mas também pode influenciar a percepção e o comportamento dos ouvintes. P90 de Brocasito é um exemplo de como a música pode ser um espelho de aspectos controversos da sociedade, ao mesmo tempo que levanta questões sobre o impacto da arte na realidade vivida.