Ao primeiro trago (terelao tao tao)

Tiri, tiri-titiri…
Ao primeiro trago vem-nos o sabor do vinho
Ao segundo chega o afago d’alma
Ao terceiro solta-se o peito quentinho
Se rubro é copo de vinho
Se rubro é copo de vinho
Tinto

Nado em águas mornas
Sou bafo sulano
Dou adufe à mão
Terelão-tão-tão
Terelão-tão-tão

Nado em águas claras
Sou do vento norte
Malho pele de cabra
Terelum-tum-tum
Terelum-tum-tum
Quien esta libre, libre esta!

A modorra mata a dor
Que fino adormecimento
Apatia lusitana, fraca pátria tão bezana

Tiri, tiri-titiri…

Solto as amarras e já parto à descoberta
Se é num copo eu navego em palma certa
Tola ao vento sou airoso homem marinho
Se alvo é copo de vinho
Se alvo é copo de vinho
Branco

Nado…

A modorra leva a dor
Que fino adormecimento
Apatia lusitana, fraca pátria tão bezana
E mais um copo de vinho vamos nesta tasca beber, ora bem
Vai um vinho branco, vinho tinto… é só vinho para a malta beber um bocadinho…
É que somos todos compadres nesta pátria lusitana…