O Galpão da Globalização
/Que se passa coração que agora deu pra andar tão, descompassado
Cinco horas da manhã e pra variar eu sem mate acordado
Meu silêncio milongueiro anda um pouco desvairado
Debruçado nos assuntos que se amuntam no violão/
Quanta alma coração e eu ressentido ouvindo rádio, pensativo
Barba feita, pilcha nova e uma estampa de caudilho
Pelo jeito, coração ando louco de ansiedade
Escorado nos aperos, dos arreios de galpão
(Diz o informe rural à quebra na safra
Excesso de chuva prejuízos e baixas
Nas várzeas dos rios programando a dor
Na rede internet: pacote fiscal, rombo na bolsa
Taxa de juros e um surto real consumindo a flor)
/ /( )
Tempo instável
Previsão para as próximas horas
Encoberto à nublado com pancadas de chuva
E períodos de melhoria