Antonio Moraes e Casimiro
Há muito eu estou no sertão
No subsolo sondando
Quando eu escrevo, é versando
Pelo mercúrio do chão
E sempre na influição
Do tesouro e da riqueza
Perfuro com sutileza
Grutas profundas na terra
Procurando o que ela encerra
Nas pedras da realeza