Aos campeiros e Ginetes
Só me entende e compreende quem me escuta
Na lida bruta nunca refuguei bolada
Eu lhes confesso quando eu chego num rodeio
Primeira mente cumprimento a gauchada
Chapéu tapeado, vou pra berada da pista
Só pra assistir um campeiro botando armada
Gosto da lida mas no ginete eu aposto
E o que eu mais gosto é de assistir uma gineteada
Larga da orelha
Da um tapa na cara e deixa que o potro se vá
Por que um cavalo veiaqueando é coisa feia
Só que um ginete, nunca pode se entregar
Larga da orelha
Da um tapa na cara e deixa que o potro se vá
Por que um cavalo veiaqueando é coisa feia
Só que um ginete, nunca pode se entregar
(De coração meu abraço
Ao ginete
De confiança
E para os campeiros, que em rodeio ou a campo afora
Pois laço de toda a trança)
Ver o campeiro, dando um pealo de cucharra
O até mesmo um pealo de paletão
De sobre lombo, só se peala a campo fora
E o de cucharra é no saltar do mangueirão
Ver o ginete enfurquiado no lombo
Num campo aberto dando pau com as duas mão
Num boca funda desse de arripiar os cabelo
Perdendo pelo na espora do peão
Larga da orelha
Da um tapa na cara e deixa que o potro se vá
Por que um cavalo veiaqueando é coisa feia
Só que um ginete, nunca pode se entregar
Larga da orelha
Da um tapa na cara e deixa que o potro que se vá
Por que um cavalo veiaqueando é coisa feia
Só que um ginete, nunca pode se entregar