O Poeta

Marco Polo

O poeta suicidou-se de repente
Deu um teco na ideia e já estava demente
Quando anunciou
Não te iludas mais, criança
Antes que tenhas tempo pra correr
Já estarás na pança de um aparelho de TV

Tudo está perdido
A inocência corrompeu-se
Por um prato de feijão com arroz
Eu tenho medo
Por mim e por vocês
E pelo que vem depois do fim deste mês

O poeta suicidou-se de repente
Deu um teco na ideia e silenciosamente
Nos abandonou

O poeta suicidou-se de repente
Deu um teco na ideia e já estava demente
Quando anunciou
Não te iludas mais, criança
Antes que tenhas tempo pra correr
Já estarás na pança de um aparelho de TV

Tudo está perdido
A inocência corrompeu-se
Por um prato de feijão com arroz
Eu tenho medo
Por mim e por vocês
E pelo que vem depois do fim deste mês

O poeta suicidou-se de repente
Deu um teco na ideia e silenciosamente
Nos abandonou

Não te iludas mais, criança
Antes que tenhas tempo pra correr
Já estarás na pança de um aparelho de TV

Tudo está perdido
A inocência corrompeu-se
Por um prato de feijão com arroz
Eu tenho medo
Por mim e por vocês
E pelo que vem depois do fim deste mês

O poeta suicidou-se de repente
Deu um teco na ideia e silenciosamente
Nos abandonou

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