O Preço do Amanhã

Buneco / Eko / Gigante no Mic

Sejam todos bem-vindos à cidade grande
Esse monstro em que, todos os dias, milhares de sonhos se colidem
Alguns resistem, mas a maioria não
Alguns passam por invisíveis perante os olhos da população
Vem comigo assim, ó

[Eko]
A vida dele é tipo um autorama
Seu drama nessa trama é o que o autor ama
Dando voltas nessas ruas, na busca da grana
Os corpos na calçada que não é da fama
Estão gritando: Aí moça, dá um trocado aí!
Fortaleça com o almoço desse tio aqui
Ela tem medo, sobe o vidro e já vai seguir
Só a justiça divina pode intervir

A vida dele é tipo um autorama
Seu drama nessa trama é o que o autor ama
Dando voltas nessas ruas, na busca da grana
Os corpos na calçada que não é da fama
Estão gritando: Aí moça, dá um trocado aí!
Fortaleça com o almoço desse tio aqui
Ela tem medo, sobe o vidro e já vai seguir
Só a justiça divina pode intervir

A química é o que distrai, danos cerebrais
Mais um alcoólatra que não conheceu os pais
Deixou saudade, pois não tem bens materiais
Só um bilhete escrito 'adeus' em letras garrafais

A química é o que distrai, danos cerebrais
Mais um alcoólatra que não conheceu os pais
Deixou saudade, pois não tem bens materiais
Só um bilhete escrito 'adeus' em letras garrafais

[Gigante]
Eu não sei aonde eu estarei no horizonte
Tem coisas que o tempo não apaga
Me lembro como se fosse ontem
Me lembro como se fosse hoje
O peso de um mundo doente
O preço de não enxergar à frente
Nem queira saber o preço do amanhã, nem queira saber

[Buneco]
De terno e gravata ele se vestia
Depois trabalhava 24 horas por dia
Todo o dinheiro que ele ganhava, ele reinvestia
Atrás da felicidade, se esqueceu das alegrias

De terno e gravata ele se vestia
Depois trabalhava 24 horas por dia
Todo o dinheiro que ele ganhava, ele reinvestia
Atrás da felicidade, se esqueceu das alegrias

Pelo vidro do carro ele jogava latinhas
Vibrava ao explanar que oprimiu quem te oprimia
Desde criança, era incitado à valentia
Se na rua ele apanhava, em casa, na mulher batia
Sofreu um ataque de taquicardia
Seu corpo exausto descansou no chão
Morreu sonhando em ficar rico um dia
Com o dinheiro que ele guardava embaixo do colchão

[Gigante]
Eu não sei aonde eu estarei no horizonte
Tem coisas que o tempo não apaga
Me lembro como se fosse ontem
Me lembro como se fosse hoje
O peso de um mundo doente
O preço de não enxergar à frente
Nem queira saber o preço do amanhã, nem queira saber

Pés no chão, cabeça avoada
Viajava longe, mesmo sem sair de casa
Nem era monge e parece que meditava
Ninguém escolhe ter uma mente perturbada
Desde pequeno, era o fardo que carregava
Alegaram insanidade no seu relatório
Não teve amigos e nenhuma namorada
Sua família foram membros de um sanatório
Pra sociedade, é transtorno não ser igualzinho
O preço da diferença foi pago sozinho
Esse mundo é dos loucos
Ele era Um Estranho no Ninho
Cérebro dopado, igual o Sid do Pink Floyd
Já é Iluminado e nem tá ciente
Cara de maluco, igual Christopher Lloyd
Sem planos pro futuro, nasceu paciente

Eu não sei aonde eu estarei no horizonte
Tem coisas que o tempo não apaga
Me lembro como se fosse ontem
Me lembro como se fosse hoje
O peso de um mundo doente
O preço de não enxergar à frente
Nem queira saber o preço do amanhã, nem queira saber

Nem queira saber o preço do amanhã, nem queira saber

Nem queira saber o preço do amanhã, nem queira saber

Curiosidades sobre a música O Preço do Amanhã de Atentado Napalm

De quem é a composição da música “O Preço do Amanhã” de Atentado Napalm?
A música “O Preço do Amanhã” de Atentado Napalm foi composta por Buneco, Eko e Gigante no Mic.

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