Curupira
Jean Alexandrino / Neto Cabral
Lendário guardião das matas
Seu canto enigmático
Deixa em puro êxtase
Assusta o predador...
Não pode matar
Não pode invadir
E nem destruir
A própria vida
Respeite a natureza
Não podemos respira só dinheiro
A nossa riqueza é o ouro verde
Fauna, flora e mananciais
Sou o curupira da floresta
Das matas do ramos e do andirá
Toda biodiversidade nossa terra nosso lar.
Somos filhos desta terra
Vamos juntos preservar
É o curupira da floresta
Teu temor a ti assombrar
E veio o grileiro que matou o posseiro
Disse o castanheiro para o seringueiro
Que o estrangeiro roubou o meu lugar
Mas eu sou curupira
Ninguém pode me afrontar.
Virgem verde, verde merece consideração.