Futuros Amantes

Chico Buarque

Não se afobe não
Que nada é p'ra já
O amor não tem pressa
Ele pode esperar em silêncio
Num fundo de armário
Na posta-restante
Milénios, milénios
No ar

E quem sabe, então
O rio será
Alguma cidade submersa
Os escafandristas virão
Explorar sua casa
Seu quarto, suas coisas
Sua alma, desvãos

Sábios em vão
Tentarão decifrar
O eco de antigas palavras
Fragmentos de cartas, poemas
Mentiras, retratos
Vestígios de estranha civilização

Não se afobe, não
Que nada é p'ra já
Amores serão sempre amávеis
Futuros amantes, quiçá
Se amarão sem sabеr
Com o amor que um dia
Deixei p'ra você

E quem sabe, então
O rio será
Alguma cidade submersa
Os escafandristas virão
Explorar sua casa
Seu quarto, suas coisas
Sua alma, desvãos

Sábios em vão
Tentarão decifrar
O eco de antigas palavras
Fragmentos de cartas, poemas
Mentiras, retratos
Vestígios de estranha civilização

Não se afobe, não
Que nada é p'ra já
Amores serão sempre amáveis
Futuros amantes, quiçá
Se amarão sem saber
Com o amor que um dia
Deixei p'ra você

Curiosidades sobre a música Futuros Amantes de António Zambujo

Quando a música “Futuros Amantes” foi lançada por António Zambujo?
A música Futuros Amantes foi lançada em 2016, no álbum “Até Pensei Que Fosse Minha”.
De quem é a composição da música “Futuros Amantes” de António Zambujo?
A música “Futuros Amantes” de António Zambujo foi composta por Chico Buarque.

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