Imunidade
D.Marco
Olhos pra te ver a noite
Dedos pra te tocar
Sexo pra suprir a fonte
Medos em Paquetá
E todo o riso é tolo e ingênuo querendo te mostrar
Que todo efeito é passageiro; só você não passa
Entre, sente, feche a porta, mas deixe o amor entrar
Debaixo do seu travesseiro, vinho e gelo polar
O teu sorriso tem veneno, tão lindo seu olhar
É como um vírus estrangeiro
Volta a penetrar na imunidade
E eu me deixo adoecer...