Zeca Chóninhas
[Estrofe 1]
Tinha um olhar decidido e a alma comprimida
Padecia da dor de amar
Fazia tal, fazia poesias, vagueava noite e dia, dia e noite
Sem se declarar
Falava-te com o seu amor, pegava-lhe na mão
Sem atentar ao pudor
[Estrofe 2]
Anotava passo a passo todo o passo e fracasso
A coitada mal podia respirar
Confessava aos seus botões planos, munições
A batalha, mesmo p'ra ganhar
Falava-te com o seu amor, pegava-lhe na mão
Sem atentar ao pudor
[Refrão]
Ele é o Zeca Chóninhas
O Zé trinca-espinhas, que vive no ar
Ele é o Zeca Chóninhas
O Zé trinca-espinhas, o rei do azar
[Estrofe 3]
À hora do almoço, engendrava um jantar
E a forma de a convidar
Comprou um fato novo, pôs o bairro em alvoroço
Com meia branca a dar a dar
Falava-te com o seu amor, pegava-lhe na mão
Sem atentar ao pudor
[Refrão]
Ele é o Zeca Chóninhas
O Zé trinca-espinhas, que vive no ar
Ele é o Zeca Chóninhas
O Zé trinca-espinhas, o rei do azar
[Instrumental]
[Refrão]
Ele é o Zeca Chóninhas
O Zé trinca-espinhas, que vive no ar
Ele é o Zeca Chóninhas
O Zé trinca-espinhas, o rei do azar
Ele é o Zeca Chóninhas
O Zé trinca-espinhas, que vive no ar
Ele é o Zeca Chóninhas
O Zé trinca-espinhas, o rei do azar