Sem Whisk, Sem My Baby
Não faz nem meia-hora
Que eu sai do hospital
Agora amargo, minha sorte
Com água mineral
Uma infermeira nazista
De forma bem sutíl, recomendava cautela
Pro meu interro, só rolar em abril
Não, não, nem vem que não tem
Sem whisky, sem my baby
Me atiro embaixo de um trem
Foi só voltar pra casa
Encontro a Baby, tão cheirosa
E na vitrola um blues
Do Mestre Adoniram Barbosa
Uma garrafa de Scot
Tava rolando no meu criado mudo
Dou um sorriso suicida
Resolvi por um fim em tudo
Não, não, nem vem que não tem
Sem whisky, sem my baby
Me atiro embaixo de um trem
("Segura, que eu vô deslizar no Guaca-mole")
Meu último desejo, neste mundo danado
É pra esquecer enterro, eu quero ser embalsamado
Doei meu corpo a taberna, onde eu andava caído
Que eu sirva de exemplo,
Eu morri alto, e bem comigo
Não, não, nem vem que não tem
Sem whisky, sem my baby
Me atiro embaixo de um trem
Não, não, nem vem que não tem
Sem whisky, sem my baby
Me atiro embaixo de um trem, yeyê!