Asa de Vento

Sou charneca, sou monte
Brisa a correr ligeira
Sou água fresca a correr na fonte
Sou rosa da roseira

Sou o cheiro das flores fé do meu pensamento
Filha d'amores, irmã das dores
Sou mãe do sofrimento

Tenho no peito um pássaro encarnado
Que anda sem jeito, a mim amarrado
Tenho no peito um pássaro encarnado
Que anda sem jeito, a mim amarrado

Sou charneca, sou monte sou noite enluarada
Flor de alecrim, ramo de jasmim
Sou papoila encarnada

Sou flor de primavera sou sonho de verão
Planície aberta, praia deserta
Que espera a tua mão

Coração fruto que é maduro e verde
Meu choro enxuto, dor que se não perde
Coração fruto que é maduro e verde
Meu choro enxuto, dor que se não perde

Sou charneca, sou monte sou manhã perfumada
Planície aberta, praia deserta
Sou ilha abandonada

Sou charneca, sou monte verde fruta colhida
Erva cidreira, mansa oliveira
Sou lágrima perdida

Asa de vento, inimiga da sorte
Roseira brava, não há quem me corte
Asa de vento, inimiga da sorte
Roseira brava, não há quem me corte
Asa de vento, inimiga da sorte
Roseira brava, não há quem me corte
Asa de vento, inimiga da sorte
Roseira brava, não há quem me corte

Curiosidades sobre a música Asa de Vento de Amália Rodrigues

Quando a música “Asa de Vento” foi lançada por Amália Rodrigues?
A música Asa de Vento foi lançada em 1969, no álbum “Vou Dar de Beber À Dor”.

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