Cacimbo
[Letra de "Cacimbo"]
[Estrofe 1]
Se o cacimbo vem amenizar
Com o seu pincel-Monet as cores
Da baía, aliviando as dores
Que o Sol do trabalho arde
[Estrofe 2]
Se o cacimbo vem amenizar
A lentidão do peso a cada passo
Da bacia, no caminho escasso
Que o Sol do trabalho arde
[Refrão]
Cacimbo, que chegas como um giro
Do mar, do céu, um suspiro
Do peito que aguenta um grito
Anos e anos a fio
E esse povo paciente
Fazendo seu passo ardente
Na rua silenciosa
Tragando a velha prosa
Vencida, pós-utopia
Cacimbo, ameniza o dia
Esbate, consola com arte
Esfria a cabeça que arde
E vem amenizar
[Estrofe 3]
Se o cacimbo vem amenizar
No rosto as rugas do desengano
Soma mais um ano e o muro cresce
Rouba mais um sonho e o povo desce
Essa rua, que o Sol do trabalho arde
[Estrofe 4]
Se o cacimbo vem amenizar
O pé na lama que nós pisamos
Soma mais um ano e o muro cresce
Rouba mais um sonho e o povo desce
Essa rua, que o Sol do trabalho arde
[Refrão]
Cacimbo, que chegas como um giro
Do mar, do céu, um suspiro
Do peito que aguenta um grito
Anos e anos a fio
E esse povo paciente
Fazendo seu passo ardente
Na rua silenciosa
Tragando a velha prosa
Vencida, pós-utopia
Cacimbo, ameniza o dia
Esbate, consola com arte
Esfria a cabeça que arde
E vem
Cacimbo, que chegas como um giro
Do mar, do céu, um suspiro
Do peito que aguenta um grito
Anos e anos a fio
E esse povo paciente
Fazendo seu passo ardente
Na rua silenciosa
Tragando a velha prosa
Vencida, pós-utopia
Cacimbo, ameniza o dia
Esbate, consola com arte
Esfria a cabeça que arde
E vem, vem
Vem amenizar...
[Outro]
Soma mais um ano e o muro cresce
Rouba mais um sonho e o povo desce
Essa rua, que o Sol do trabalho arde
Soma mais um ano e o muro cresce
Rouba mais um sonho e o povo desce
Essa rua, que o Sol do trabalho arde
Que o Sol do trabalho arde
Que o Sol do trabalho