Raplord

Jonas Bento / Pedro Henrique Venturelli / Rafel Spinardi / Victor Correia Alves de Oliveira

Lutei pra entrar e não vou sair
Os que não pertencem, eu devolvi
Ácido no metal, causa efeito letal
Teto baixo te espreme e respira

Quem pira, tá na mira da minha firma
Então me espera recuperar o fôlego
Se comigo não morre nunca cai
Não tento a sorte
Woodstock num flow metódico

Dor não é pra quem quer, dor é pra quem pode
E nosso destino é uma caixa de surpresa
Leopardo ou zebra
Me diz: Cê quer ser predador ou presa?
Assim, ó
Percorri pela beirada
Até a sorte me dizer
Menino você tem o aval

Não tem paciência, eu elevo no peito
O excesso essencial
É muito bom não se acomodar
Satisfação se o verso ecoa, vento em polpa
Não vou me poupar, então demorou meu mano
Let's go

Quero que se foda o que disser
Tô de pé, vou mantendo a fé até
Do meu lado eu vou correndo igual ralé
Adivinhar é o que tu quer, vagabundo quer
Mas e quem não quer, né?
Quero ver dinheiro na responsa

Ser amigo da onça, jacaré que pangua vira bolsa
Mano, então me mostre a cara
Em convivência com malandro que já foi da fossa
Fala pra carai, então se coça, se gosta também zé
Vagabundo vê a bota e não vê o pé
Mas não quer me ver em pé, jão?

Sei até quem são, tô na contenção baraba baraba baraba, papo de cuzão
Você quer provar? Já provei que sei bem
Te representei, levei pra caminhada
Quando nem era ninguém, não
Palavra de conforto recebida

Minha vida se resume no meu dom jão
Vai, vai espero que seu ego não atrapalhe
Sua conduta se não vagabundo cai
E como cai, dependendo aonde
Eu sei bem dessa febre
E talvez não levante mais

Membro do haikaiss, sou cabra da peste, rap demais
Sou capaz, de fazer essa multidão
Aliada na missão
Concedida na vida de um tempo atrás

Bom senso é essência
Eu penso em como o acesso é essencial
A todos que entenderam não adianta acusar
O dom nasceu comigo e vacilo é não usar
Dizem por ai que é fácil fazer tudo que eu sei
E não fazem, e não sabem

Na vida ou cê perde tempo
Ou entende o conceito de sabedoria
Ganhar pelo dia
Cansado de ver, de ouvir iludidão falar de minoria
Não vai ser covardia explanar
Dividir da mema tag, se xingar
Essa falta de ética, prática, excêntrica
Elegem, e vejo o som na esquiva

Mas que fita (não)
Sei que poucos são bons
Pelo troco, sem dom
Cada plano não é em vão
Sem querer ser zoião

Mano, se aumenta na idade
Amante da cidade
Reduz bpm, atraí longevidade
Cientista do grave
Quando quer sabe, ow mina é?
(Dia de maldade)

Eu vim, dominei os palco, rodapé, os mic com fio
Rodoviária novo rio
Sou paulista mesmo e chamo os outros de tio
Eu não vejo o mar, minha praia sempre foi dollar bill
Bora filho é sábado de abril, balada já abriu
Camarada meu já tá a mil
Rap é pra me deixar febril
Eu tentei e não serviu
Uniforme é para garçom de navio

Um salve ao imortal Sabotage
Que faz da rima um fuzil
Quinze anos depois
Construindo mais pontes que engenheiro civil
Isqueiro pra acender o pavio

Racionais, RZO, engajamento na luta é vantagem
Me deu liberdade de representar a cidade sem diversidade
Zona norte pro mundo, então partiu

Ah um salve a quem não falha na conduta
Filha de uma puta
Veste a carapuça
Vida cara que me escuta
Muda a tela que te muda, que se foda
O mundo anda mas não muda o que se planta
Vem pra terra que te encanta
Vende o almoço, pega janta

Maloqueiro canta junto
Com a vontade dessa porra desse mundo ser melhor
Mas na verdade o que se prega
É diferente da novela, vida louca, vida curta
Com a navalha que te corta vale para o que você pensa
Que no mundo que defende vale mais seguir em frente

Caminhando diferente, caminhando com a minha gente
Cara a cara com o obstáculo que pega a nossa mente
Na verdade, eu canto aquilo que difere o nível
O cara é compatível mas não passa no canal domingo
Aquilo que se fala de importante pra nação
Mas que se foda, eu falo memo rápido como quem bate o coração

Em cada passo eu olho e vejo na bagagem calejada
Meu comunicado, mano é complicado
Cada laço que mantenho vale o ouro mas, não vale o couro
Aqui se ver suborno, põe na conta do mano que engana o povo

Eu quero vê tá cara a cara com o menor, oh
Tem muito veneno e pouca dó, oh
Falam da vitória mas não falam da derrota
Mas não para para para para para rap lord

Bom senso é essência, eu penso em como o acesso é essencial
A todos que entenderam não adianta acusar
O dom nasceu comigo e vacilo é não usar

Ah, não pensa que eu parei
Não acabou, não acabou, não
Deixa eu aproveitar que esse momento é bom, jão
E tá tão bom irmão
Que eu falei, gordão
Me estica mais um pouco da batida desse som

Vagabundão, vagabundo fica louco, eu tô loucão
Sente a colisão então
Vindo de um moleque cativando pro meu rap
Que te passa uma energia
Que virou meu ganha pão

Dizem por ai
Que é fácil fazer tudo que eu sei
E não fazem, e não sabem?
Não sabem, não sabem, não sabem

Falam da vitória mas não falam da derrota
Mas não para para para para para rap lord

Curiosidades sobre a música Raplord de Haikaiss

De quem é a composição da música “Raplord” de Haikaiss?
A música “Raplord” de Haikaiss foi composta por Jonas Bento, Pedro Henrique Venturelli, Rafel Spinardi e Victor Correia Alves de Oliveira.

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