Urubu Rei
Ana Cañas
Urubu que não canta
Come a própria garganta
Não pia, espia
Preto feito o cabelo da mulher maravilha
Que maravilha
Urubu não se cansa
Vê na morte a sua esperança
Não via, havia
Preto feito o desejo do branco um dia
Um dia
Não sei se sabia da lei
Natureza que rasga eu sei
Você que me come também
Acaba na boca de alguém
Urubu Rei
Urubu Rei